Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fundação Jari e 15 produtores rurais, atendidos pelo Projeto Produzir Brasil, visitam setores do agronegócio na Região do Vale do Jari e Almerim no lado do Pará. O objetivo, é apresentar aos produtores, a existência de alternativas na geração de negócios com a cultura da cooperação no estado, capazes de transformar para melhor a realidade das comunidades, sem degradar o ambiente em que vivem.
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Sebrae
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A gerente da Unidade de Atendimento Coletivo – Agronegócio e Indústria do Sebrae no Amapá (UAC-Agrin), Larissa Queiroz, destaca a ação, intitulada, Caravana Sebrae de Negócios Sustentáveis e enfatiza sobre a existência de alternativas de geração de negócios, de ações na cultura da cooperação no estado do Amapá. “Viemos conhecer as experiências que têm tanto na região do Pará, aqui próximo, como também na região do Vale do Jarí, aonde as cooperativas se juntaram e viram outras alternativas reais de negócios”, disse a gerente da UAC-Agrin/Sebrae/AP, Larissa Queiroz.
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Visita
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O Sebrae no Amapá, trouxe os produtores rurais de assentamentos localizados nos municípios de Macapá, Porto Grande, Tartarugalzinho, Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari e Calçoene. As visitas no Vale do Jari/AP e em Almerim/PA, ocorreram em associações extrativistas de castanha; grupo de produção de hortaliças orgânicas; cooperativa de produtores de eucalipto; consorciada a produção de madeira com produtos da agricultura familiar, com grãos, mandiocultura e fruticultura.
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Fundação
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Para o coordenador da Fundação Jari, Jorge Rafael, receber os produtores e as lideranças comunitárias de vários municípios do Amapá, em uma atividade promovida pelo Sebrae, de intercâmbio de experiências, troca de conhecimento com produtores da região sul do Amapá e do Pará, possibilita acessar diferentes sistemas de produção.
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“Os produtores da região mostram que quanto melhor for utilizado o solo, de maneira mais racional, planejada, quanto melhor for tirado proveito dos recursos do solo, de maneira, obviamente, com assistência técnica, com orientação, com certeza só tem ganhos para a propriedade, só tem ganhos para a família. E essas experiências que estão sendo construídas aqui no Vale do Jarí, hoje estão sendo compartilhadas com outras lideranças empreendedoras rurais nos assentamentos do estado do Amapá, graças ao esforço do Sebrae em promover esse encontro”, declara o coordenador da Fundação Jari, Jorge Rafael.
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De acordo com ele, a Fundação Jari está colaborando com esse momento para os produtores saírem com muitas lições aprendidas, com muita motivação para implementar nos assentamentos. “Muitas coisas boas estão sendo construídas aqui com esses agricultores, da mesma forma como os que ficam aqui somam ao seu conhecimento as experiências que os produtores dos assentamentos trouxeram”, destaca o coordenador da Fundação Jari, Jorge Rafael.
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Embrapa
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O analista da Embrapa e engenheiro agrônomo, Walter Paixão, explica que a Embrapa possui na parte técnica, duas categorias, o pesquisador e o analista, ambos trabalham conjuntamente para gerar e desenvolver tecnologia, e fazer com que essa tecnologia possa chegar ao agricultor, que é a grande meta de todos no desenvolvimento de comunidades.
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“Nosso trabalho aqui nessa localidade, começou de fato em 1998, quando vim para a Embrapa do Amapá, a gente buscou fazer algumas atividades que pudessem de alguma maneira contribuir para as pessoas, melhorar suas condições, contribuir para o próprio desenvolvimento da comunidade. Tudo começa com diagnóstico, e na oportunidade a gente elaborou um diagnóstico e algumas ações foram planejadas, voltadas para a cultura e alguns produtos no extrativismo, pois fazem parte da realidade de produção dessa localidade, então dentro desse diagnóstico, e a gente viu que culturas alimentares, arroz, milho, mandioca, era importante; a castanha, o extrativismo da castanha também”, relata o analista da Embrapa e engenheiro agrônomo, Walter Paixão.
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Memória
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O analista da Embrapa, Walter Paixão, conta sobre a relação da Empresa Jari com as pessoas, com as comunidades no Vale do Jari. O objetivo da empresa, era produzir uma matéria-prima a partir do eucalipto; então se iniciou o trabalho a partir desse diagnóstico, que foi testar o que se chama de alguns sistemas de produção que pudesse atender aos interesses da empresa pelo eucalipto e ao mesmo tempo produzir alimentos e dar assistência técnica, devido ao processo para os agricultores.
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“Vários trabalhos foram realizados, a gente chama de Unidades Demonstrativas e fizemos isso. Algumas, sem sucesso necessário ou esperado, outras foram muito bem-sucedidas, então aqui nós temos duas ações em conjunto, uma cooperativa e uma associação de mulheres, conjuga exatamente isso, são sistemas de produção altamente ajustados à condição da realidade das pessoas, dos agricultores e ajustados à realidade da empresa. Temos uma parceria feliz que nem sempre foi assim, era conflituosa, nós temos uma parceria entre a grande empresa e os pequenos agricultores em sistemas de produção e produz no final o eucalipto que a empresa necessita e durante esse processo produz os alimentos necessários”, esclarece o analista da Embrapa e engenheiro agrônomo, Walter Paixão.
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Produtor
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O produtor rural, Marciel Viana de Souza, do município de Tartarugalzinho, na comunidade Nova Vida, agradece a oportunidade de estar conhecendo o Vale do Jari e algumas comunidades que têm uma prática produtiva que vem motivar a cada participante da Caravana do Sebrae a também conseguir o êxito que os produtores do Vale do Jari vêm tendo ao longo dos anos.
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“A Comunidade do Pimental, estamos tendo um aprendizado excelente, podemos passar para os nossos amigos que estão lá nas comunidades próximas, que as coisas podem dar certo se nos unirmos e com certeza vamos tentar fazer isso na nossa comunidade”, pontua o produtor rural de Tartarugalzinho, Marciel Viana de Souza.
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A produtora rural, Maria Raimundo Lobato, menciona a experiência de conhecimento que obteve durante os dias que passou na Caravana do Sebrae. “Conheci pessoas batalhadoras, pessoas sofridas, também conheci pessoas que lutam com perseverança para ter o que comer a cada dia, essa experiência de vida vou guardar para o resto da minha vida quero agradecer a companhia de todos que estavam comigo, pelo conhecimento que tivemos juntos. Vamos focar no que aprendemos porque essa experiência de vida para mim foi muito produtiva aprendi uma coisa com o coordenador da Fundação Jari, Jorge Rafael, que a gente apanha, mas a gente tem que ir à luta a gente vai pegar muitas portas fechadas pela frente, mas a gente vai tentar abrir e passar”, finaliza a produtora rural, Maria Raimundo Lobato.
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Caravana
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A Caravana Sebrae de Negócios Sustentáveis, ocorreu no Vale do Jari no Amapá e em Almerim no Pará, nos dias 17 e 18 de novembro. Estiveram presentes os produtores rurais, Raimundo Martins Lobato; Antônio Paiva Coelho; Diomar as Silva Nogueira; Romilda Santos da Cruz; Armando do Socorro Lemos Viera; Alice de Brito Nunes; Antônio Augusto de Souza Oliveira; Elisangela Silva Lima; Oscilei Tavares; Francy Belo; Maria Raimunda Lobato; Rozilda Oliveira Nunes Peniche; Marciel Viana de Souza; e Ângelo Pereira Silva.
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Parceiros
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A equipe técnica da Caravana Sebrae, foi composta pela gerente da Unidade de Atendimento Coletivo – Agronegócio e Indústria do Sebrae no Amapá (UAC-Agrin), Larissa Queiroz; engenheiro agrônomo e analista da Embrapa, Walter Paixão; colaborador do Sebrae Rondônia (RO), Telmo Neves; gestor do Projeto do Sebrae Produzir Brasil, Erick Dias; e a colaboradora do Sebrae no Amapá, Gilvana Lima.
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