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A Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócio e Industria do Sebrae Amapá promoveu na manhã desta sexta-feira, 6, na 52ª Expofeira do Amapá, palestra com o tema ‘Caso de Sucesso Sebrae Roraima “Cerrado da Amazônia: Produção de farinha de batata doce’, um relato da experiência vivida pela produtora rural, Dalva Conceição da Silva, do estado de Roraima.
A intenção foi mostrar que é possível empreender, mediante a dificuldade de escoar a produção de forma in natura e pensar em alternativas empreendedoras.
A palestrante Dalva Conceição da Silva, produz farinha de batata doce e apresentou sua experiência empreendedora como alternativa que encontrou para o excedente de sua produção. Agora ela possui uma agroindústria que abastece academias e supermercados de Roraima. Alternativa de mercado que atingiu um nicho na busca por produtos com esse apelo de produto saudável.
A palestrante Dalva Conceição é agricultora familiar. Ela relata que semanalmente sobrava em torno de meia tonelada de batata, que visualmente não eram atrativas para a venda nos mercados, mas que estavam em perfeitas condições para consumo.
“Foi aí que tive uma ideia. De forma artesanal, preparei algumas quantidades da farinha utilizando a batata doce como matéria prima. O resultado foi um produto crocante e saboroso, sem contar que, por ser muito nutritivo, pode ser utilizado para receitas saudáveis, como shakes, vitaminas, bolos, brigadeiros, em substituição aos ingredientes tradicionais nas receitas’, explica Dalva Conceição.
A produção gira em torno de 60 kg por dia e, além da farinha, também produz de forma artesanal, com o líquido extraído na prensa, lá no início do processo, produtos como molho de pimenta, goma de batata doce para tapioca, entre outros.
O produto possui uma embalagem identificada como “Cerrado da Amazônia” e já está disponível para comercialização.
A produtora rural contou com o apoio do Sebrae de Roraima, com várias consultorias de gestão, inclusive, o Sebraetec, que disponibiliza serviços tecnológicos para as empresas e conecta os pequenos negócios a uma ampla rede de prestadoras de serviços tecnológicos que atendem em todo território brasileiro. Além desses, Dalva também acessou outros produtos e serviços disponíveis na instituição.
“O Sebrae Roraima toda vida tem sido nosso parceiro. Eu sou de uma área de projeto de assentamento e desde o início o Sebrae já fazia um trabalho com a gente com a fibra do buriti. Depois começamos a produzir o orgânico com o incentivo da instituição. Começamos a entender o que era agricultura, e isso tudo está fazendo 20 anos. Hoje estamos bem avançados na questão da produção e o Sebrae ainda continua sendo nosso parceiro. Um casamento que nunca tece separação”, disse a produtora rural.
“Com esses eventos voltados à inovação, o Sebrae tem o objetivo de apresentar algumas alternativas possíveis para a agricultura familiar, como, por exemplo, a produção de alimentos alternativos. Temos a proposta das agroindústrias que trabalham o excedente de produção. Tudo com foco na inovação”, explicou a gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócio e Industria do Sebrae Amapá, Larissa Queiroz.
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