Amapá busca referências no Rio de Janeiro para desenvolver participação na cadeia produtiva do petróleo

Delegação amapaense realizou visitas técnicas para estruturar meios de explorar a Margem Equatorial de maneira sustentável

Inovação & Tecnologia

Amapá busca referências no Rio de Janeiro para desenvolver participação na cadeia produtiva do petróleo

Delegação amapaense realizou visitas técnicas para estruturar meios de explorar a Margem Equatorial de maneira sustentável

Por Fernanda Oliveira / Denyse Quintas

O presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae no Amapá (CDE), Josiel Alcolumbre, realizou visitas técnicas no Rio de Janeiro, com o intuito de trocar experiências, aprofundamento técnico e fortalecer parcerias institucionais com empresas de referência nacional para desenvolver a cadeia produtiva de petróleo no Amapá. As visitas aconteceram na Área de Tratamento de Resíduos de Perfuração de Poços de Petróleo, Companhia Brasileira de Offshore (COB) e nas empresas Nitshore e Nitport, no Rio de Janeiro, na última segunda (26).

O presidente Josiel Alcolumbre, explicou que durante a visita, foi possível conhecer de maneira mais clara o processo de extração e os cuidados com os resíduos que saem da perfuração do poço, porque é necessário ter todo um cuidado para iniciar a exploração no Amapá, de forma cuidadosa e sustentável.

Para se ter uma ideia de todo o cuidado que tem com o resíduo, não se descarta nada no mar, não descarta nada no rio, transporta tudo para a terra, separa tudo, decanta tudo e encontra cada qual do seu lugar e dá a destinação prevista em lei. Então, isso é importante porque a gente está fazendo um processo de industrialização de petróleo no Amapá, mas com todo o cuidado ambiental que precisa, afirmou o presidente do Conselho do Sebrae, Josiel Alcolumbre.

A Companhia Brasileira de Offshore (CBO), é uma das principais operadoras de embarcações de apoio offshore do país. A comitiva conheceu a estrutura da empresa, visitou o centro de monitoramento das operações e teve uma experiência imersiva no simulador de comando de um navio AHTS, que são embarcações de elevada potência que atuam como rebocador, manuseio de âncoras e transporte de suprimentos. A visita destacou a importância da qualificação profissional e da formação técnica como pilares essenciais para a participação efetiva do Amapá na cadeia produtiva do petróleo.

Visitas

As visitas técnicas realizadas no Rio de Janeiro, marcam um importante passo na preparação do Amapá para aproveitar as oportunidades na Margem Equatorial. A qualificação da mão de obra, a modernização logística e o compromisso com a sustentabilidade foram temas centrais em todas as visitas.

O grupo de representantes amapaenses, formado pelo presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Amapá, Josiel Alcolumbre; prefeito do município de Santana, Bala Rocha; diretor-presidente da Agência Amapá, Wandeberg Pitaluga; e o presidente da Companhia Docas de Santana, Edival Tork, reforça o compromisso com um desenvolvimento que une geração de empregos, atração de investimentos e respeito ao meio ambiente.

Para o prefeito de Santana, Bala Rocha, foi possível sentir a grandeza logística de armazenamento e de transporte dos suprimentos que a Petrobrás possui e que serão levadas para o estado.

“Essa indústria do petróleo é grandiosa e envolve vários modais, é muito complexa e tem que ter de fato, empresas e pessoas com experiência, com know-how, com expertise, para poder fazer o trabalho direito”, disse o prefeito, Bala Rocha.

Segundo o diretor Nitshore Engenharia e Serviços Portuários, Gilson Gonçalves Ribeiro Junior, foi uma grande oportunidade receber lideranças do Amapá, pois o estado, a partir da exploração do petróleo, vai gerar muitas receitas e emprego para o povo amapaense.

“Fiz questão de trazer essa equipe aqui para conhecerem toda a cadeia e mostrar todas as oportunidades que nós vamos ter de desenvolvimento lá. E essa parte de tratamento de resíduos é uma parte fundamental nesse processo. Então, mais uma atividade que vai ser desenvolvida lá no Amapá e, se Deus quiser, nós vamos colocar isso em prática em 2025”, finaliza o diretor da Nitshore, Gilson Gonçalves.