Nem só de floresta vive a Amazônia, dela também nascem ideias criativas, produtos com identidade e negócios que movimentam economias locais. Essa foi a essência do painel “Raízes que Vendem”, realizado durante a programação do Inova Amazônia Summit 2025, em Macapá. O evento é promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AP), em parceria com o Governo do Estado do Amapá (GEA), e trouxe ao palco dois jovens empreendedores que provaram que tradição, cultura e sustentabilidade podem andar de mãos dadas com inovação.
A conversa foi mediada por Mirta Miranda – jornalista, administradora e psicanalista integrativa clínica – que também atua como mentora e palestrante. Ela destacou a importância de reconhecer o verdadeiro valor dos produtos originados na Amazônia e de transformá-los em ferramentas de geração de renda e desenvolvimento para a região.
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Toda essa temática que envolve as raízes que vendem, nos mostra como criar uma identidade amazônica que gere resultados concretos, que se fortaleça não apenas no mercado brasileiro, mas, principalmente, para que o mundo compreenda que a Amazônia não é um avatar, e sim um território com um universo de riquezas culturais e econômicas, ressaltou Mirta.
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A apresentação do tema teve início com o jovem empreendedor paraense, Berna Magalhães, fundador da Libra Branding – uma agência especializada em branding e design, com foco em marcas que mantêm relações significativas com a Amazônia. Fundada em 2006, a Libra se destaca por desenvolver projetos de design, comunicação e marketing que valorizam as origens regionais e contribuem para a construção de negócios consistentes e efetivos.
“Sou paraense e posso falar a partir da minha perspectiva sobre como os produtos amazônicos podem, sim, alcançar valorização – desde que sejam pensados para o mercado nacional e internacional, não de forma rústica ou caricata, mas de maneira genuína. É necessário apresentar os valores reais da origem desses produtos, da cultura e do saber tradicional, adaptados à forma que o público consumidor espera. Isso inclui atender às exigências legais para que esses produtos cheguem a outros mercados com segurança, qualidade e possam ser consumidos e apreciados da forma correta”, destacou Berna.
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O debate foi encerrado com a participação da empreendedora amapaense, Marilia Nery, fundadora da startup Amazon Reuse, que atua com economia circular e gestão de resíduos na Amazônia. Pelo trabalho desenvolvido, Marília recebeu o prêmio do Projeto Recicla Amapá, na categoria Associações, Cooperativas e ONGs, com o projeto “Instituto Movimento Lixo Zero Amapá”.
“Fico muito honrada. O Sebrae é uma casa para mim. A Reuse começou dentro do Sebrae, e muitas das oportunidades que tive acesso vieram por meio dessa instituição e da mobilização que ela proporciona. Este momento é um marco: estou aqui não apenas como palestrante e participante de um painel, mas também prestando serviço ao evento e contribuir nos bastidores e acompanhar tudo de perto. Tenho aprendido muito e enriquecido ainda mais minha trajetória empreendedora”, ressaltou Marília.
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Para a administradora de empresas, Maiara Pereira, que acompanhou o debate, o painel estava entre os mais aguardados. “Estava ansiosa para ouvir histórias tão inspiradoras como as deles. Realmente, o Inova é o maior evento de bioeconomia da Amazônia. Espero que aconteça mais vezes em nosso estado”, declarou Maiara.
Parceiros
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O Inova Amazônia Summit é realizado pelo Sebrae e o Governo do Estado do Amapá (GEA), com apoio de parceiros como Conselho Nacional das Fundações de Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Grupo Equatorial, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Grupo Rede Amazônica e Fundação Rede Amazônica, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social da Indústria e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi e Senai Amapá), Associação Brasileira de Startups (ABStartups), Sebrae Play, Mariza Alimentos, Lan Telecom, Associação Amapaense de Tecnologia (Amapatec), Comunidade Tucuju Valley e Instituto Amazônia +21.
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Serviço:
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