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Sebrae apresenta diagnóstico das Indicações Geográficas do Abacaxi de Porto Grande e do Açaí do Bailique

O evento contou com a entrega do processo de registro das Indicações Geográficas para os produtores e a projeção de resultados para os territórios beneficiados
Por Maria Clara Araújo Colaboração: Denyse
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O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae) realizou evento para apresentar os resultados do diagnóstico das Indicações Geográficas do Abacaxi de Porto Grande e do Açaí do Bailique. A ação reuniu diversos parceiros com objetivo de apresentar as ações já realizadas para o processo de registro junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O evento ocorreu na última quinta-feira (20), na sede do Sebrae no Amapá, na Sala do Conhecimento..

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Para o presidente do Conselho do Sebrae, Josiel Alcolumbre, é uma satisfação poder receber os consultores que realizaram os estudos, juntamente com a equipe técnica do Sebrae das unidades de Agronegócio e de Soluções Inovadoras e Competitivas, quanto a viabilidade das IG no Amapá; chegou o momento de apresentar aos parceiros institucionais o resultado desse processo de Indicação Geográfica do Abacaxi de Porto Grande e do Açaí do Bailique, que vai proteger os produtores da região, valorizar os produtos, apresentar ao país produtos de qualidade feitos em solo amapaense, pelo povo amapaense, pelos guerreiros empreendedores amapaenses.

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“Reunidos Sebrae, Governo do Estado, Embrapa, e todos os parceiros que nos auxiliaram até chegar esse momento que em breve, se Deus quiser, vamos trazer muitas novidades para a Indicação Geográfica já registrada, protocolada no INPI”, disse o presidente Josiel Alcolumbre.

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Para a diretora técnica do Sebrae, Suelem Amoras, a Indicação Geográfica representa uma oportunidade de exportação e reconhecimento da qualidade dos produtos originalmente amapaenses. “Temos certeza de que em breve vamos viajar, e ao sair do Amapá vamos encontrar nas prateleiras dos supermercados e em lojas de conveniência o Abacaxi de Porto Grande e o Açaí do Bailique. As possibilidades são diversas, a Indicação Geográfica é apenas o ponto de partida, e é um ponto muito positivo para o nosso estado e para o desenvolvimento territorial dessas regiões”, declara a diretora técnica Suelem Amoras.

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Consultoria

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Segundo o consultor do Sebrae, Ton Lugarini, responsável pelo Protocolo de Registro das IGs do Abacaxi do Porto Grande e do Açaí do Bailique, informa que a fase de análise do processo no INPI deve durar, em média, 18 meses, e destaca que durante esse período é necessário que os produtos sejam introduzidos no mercado.

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“O Sebrae fomentou esses dois territórios para que eles possuam visibilidade dentro do mercado, então o objetivo atual, tanto para o Abacaxi de Porto Grande quanto para o Açaí do Bailique, é que os dois grupos possam utilizar essa distinção das IGs como forma de propagar o produto e promover o reconhecimento da produção”, informa o consultor do Sebrae Ton Lugarini.

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Aspa/PG

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Para o presidente da Associação de Produtores do Abacaxi de Porto Grande (Aspa/PG), Suel de Araújo Diniz, o apoio do Sebrae no processo da Indicação Geográfica foi essencial para os produtores e para o município de Porto Grande. “Esse processo é muito importante para toda a comunidade, porque a Indicação Geográfica reconhece a relevância do território quando falamos de Abacaxi do Porto Grande, sabemos qual o produto e a origem dele, então por meio desse processo conseguimos trazer reconhecimento para a produção e também para o nosso município”, destaca o produtor Suel Araújo Diniz.

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Amazonbai

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Para o presidente da Cooperativa Amazonbai, Amiraldo Picanço, o processo de Indicação Geográfica representa uma conquista muito significativa para o Arquipélago do Bailique. “A IG é uma forma de mostrarmos a origem do nosso produto, que é fruto do extrativismo comunitário da nossa região. Nós tivemos um apoio muito grande do Sebrae durante todo esse processo que forneceu toda a parte de consultoria técnica. É um momento de celebrar e dizer que no futuro nós vamos estar levando o nosso Açaí para o Brasil e para o mundo de uma forma diferenciada, com todas as certificações e com o processo de IG concluído, finaliza Amiraldo Picanço.

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Os diagnósticos das Indicações Geográficas do Abacaxi de Porto Grande e do Açaí do Bailique, são coordenados pela gerente da Unidade de Atendimento Coletivo – Agronegócio e Indústria (UAC-Agrin), Larissa Queiroz; pela coordenadora do Escritório Regional do Sebrae em Porto Grande, Graciane Dias de Sá; e pela gestora de projetos do Sebrae, Alba Nize Colares e pela unidade de Soluções Inovadoras e Competitivas (Unic), por meio do gerente Bruno Castro e da gestora de mercado Vanusa Collares.

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